sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

THE GREAT BELL CHANT

Há minutos atrás, mergulhada num momento de profunda tristeza, encontrei este vídeo:



Que este cântico, estas palavras e estas imagens, que têm a vibração do Céu, vos toquem como me tocaram a mim.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

VIAJAR

Estava outra vez em frente à Torre de Belém. Era noite e o espaço circundante estava deserto. Não estava a compreender porque é que estava outra vez ali. Já anteontem à noite tinha sido levada lá. E ontem outra vez. Mas não se passava nada. Não acontecia nada. E eu esperava não sabia pelo quê. Só não ia embora porque ter ido parar áquele sítio em dois dias seguidos, representava para mim um sinal forte. Sentia-me agitada e não parava de andar de um lado para o outro. Acabei por me sentar num banco.

E assim que me sentei Jesus falou. Voltou a falar sobre o sismo em Rebordosa.

Na quarta-feira passada, dia 13, Rebordosa foi o epicentro de um sismo de magnitude 3,1 na escala de Ritcher. Soube através dum telefonema da minha Mãe que me contou do grande susto que apanhou e depois vi nas notícias:

 "Um sismo ocorreu pelas 17h22 no Norte do país e foi sentido por várias pessoas na cidade do Porto e arredores. A magnitude foi de 3.1 e o epicentro foi em Rebordosa, concelho de Paredes, a 20 quilómetros de profundidade." - http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=68188

 No dia seguinte, na minha meditação da manhã, Jesus falou nesse assunto e eu fui tomada de surpresa. Não contava que falasse nisso. E perguntei qual o significado desse acontecimento.

"Pergunto-te eu a ti. O que significou para ti?"

-Pois...não sei responder...

Ouvir a pergunta de Jesus enterneceu-me. Senti um enorme carinho pela minha terra estremecida.

Os dias passaram e eu continuava sem saber responder e Ele também não abordou mais o assunto. Sabia que a informação haveria de chegar na altura certa. E chegou ontem.

"Sempre contaste com um sismo em Lisboa, no entanto estás em Lisboa e o sismo aconteceu em Rebordosa. Onde menos podias esperar."

"O sismo aconteceu em Rebordosa, a tua terra natal, entre outros motivos, para te mostrar que as tuas estruturas estão a abanar e que tens que descolar."

Senti uma forte comoção. Também todo o meu corpo estremeceu e quase não me conseguia manter sentada.

"Faz parte do movimento de descolagem. De todo o movimento dos últimos anos da tua vida que foi para arrancares as raízes a que te seguras. Há três anos que tens vindo a ser preparada. E está a aproximar-se um momento em que vais ter que descolar mais. Viajar mais. Por isso estás aqui, mais uma vez, frente a esta Torre. As fotografias que tiraste hoje foi ao Padrão dos Descobrimentos. Local de partida. Lembra-te do texto escreveste sobre este sítio. Sobre a alma dos portugueses. E o teu livro vai ser sobre a descoberta da tua alma. E para a descobrires tens de ir mais longe. A tua alma vai para além deste país. Este é o país da partida. Da energia da fé e da descoberta. "

Baixei a cabeça. Rendi-me a Jesus e à Vida. Disse que aceitava e que agradecia o que fosse para mim. Por mais que me assustasse e me fosse desconhecido. 

Há dias Jesus levou-me a entrar num tornado de Luz e enquanto subíamos através dele, dizia-me para ir largando a energia de tudo a que me tinha apegado na vida. E já muito lá me cima disse-me: "Agora salta". Senti-me a cair vertiginosamente, até perceber que estava a cair sobre um oceano, e depois sentir que era sobre o oceano Atlântico. No último momento um bando de asas brancas amparou-me na queda. Literalmente.


"Todo este treino virtual, da  prova mais dura do mundo no mar, da viagem ao espaço, é para te preparar para a viagem real, por terra."

Não sei como vai acontecer nem quando vai começar. Não sei nada. Estou entregue.





sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

AS DITAS FOTOS DO PASSEIO POR LISBOA

Na esplanada do Terreiro do Paço

Ponto Lx


A Arte da Terra

Georgi e o filho

Vista do Castelo de São Jorge


domingo, 10 de fevereiro de 2013

TURISTA EM LISBOA

Estive todo o dia a ensaiar para escrever este texto. De cada vez que fazia uma meditação (como costumo antes de escrever) parecia que saía um texto diferente. E as fotografias...não consigo passar as fotografias do meu telemóvel para o computador. Cabecinha bendita, não estava a ver que se fiquei sem máquinas fotográficas não foi por acaso. E passei a maior parte do dia a fazer downloads de programas para tentar publicar aqui as fotos que tirei ontem. Nenhum programa funcionou. É claro que não ia funcionar. Senti um alivío enorme quando desisti e resolvi escrever o texto assim mesmo. Tudo isto serviu pelo menos para eu esclarecer uma dúvida que tinha. E até o telemóvel ontem quase não tinha bateria, e tive que selecionar muito bem as fotos que tirava para não a gastar.

Era Sábado de manhã e tudo em aberto. Como ia passar o dia?  Praia e Lisboa. Tudo no mesmo dia? Não podia ser  praia num dia e Lisboa no outro? Não. Só hoje ao ver a chuva é que percebi claramente porque é que não podia ser.

Mochila às costas e fui para a praia à frente de casa. Sózinha no areal. Sol maravilhoso, sentia-me no Céu. Às tantas abri os olhos e reparei que estava um individuo muito perto de mim, sentado e a tirar a roupa. Achei muito estranho que se tivesse vindo sentar tão perto de mim quando a praia estava deserta. Não estava a mais de 6 metros de distância. Voltei a fechar os olhos e comecei a mentalizar qual a melhor forma de sair dali rápidamente sem fazer estardalhaço. Qual a ordem porque pegava nas coisas para ser rápida e eficaz.

"Olha a formatação da tua cabeça... Olha como isso são tudo coisas da tua cabeça. Dos teus conceitos e preconceitos. Já tens os recursos necessários para sentir se a situação constitui uma ameaça ou não. Sente lá."

Na verdade não sentia ameaça nenhuma. Mas o que o meu coração dizia não era o mesmo que a minha cabeça dizia. 

"Centra-te e fecha a tua energia."

Obedeci e concentrei-me. Poucos minutos depois o individuo foi-se embora. Passou à minha frente e olhou para mim. Até tive dúvidas que fosse o mesmo e olhei várias vezes para o sítio onde ele esteve sentado, a confirmar que não estava lá ninguém e era mesmo ele. É que foi tudo tão rápido...

E com os filmes todos da minha cabeça nem tinha reparado que ele parecia um daqueles modelos da publicidade de perfumes para homem...

"A questão está na energia que emanas. Cuida de ti e da tua energia e deixarás de sentir os outros como ameaças."

Chegou o vento e percebi que estava na hora de sair da praia. De ir então fazer turismo por Lisboa. Quando cheguei à estação do Cais do Sodré entrei num quiosque e peguei em vários daqueles livrinhos para turistas, com mapas, porque não sabia muito bem para onde ir. Pousei todos porque ia ser guiada e não ia precisar de mapa nenhum. Sorri. Saí da estação e fui pela marginal. Ao aproximar-me do Terreiro do Paço, senti que era para ir a uma esplanada comer um gelado. Sorri outra vez. Não tinha pensado que me apetecia um gelado mas a ideia fez-me ver que não podia imaginar outra coisa mais apetecível com aquele calorzinho...Aproximei-me de uma esplanada ao sol, e reparei que era de uma gelataria italiana...ena que pontaria...(o melhor gelado que comi na vida foi em Florença)...e que havia uma única mesa vaga...mesmo a primeira...de frente para o sol, para a praça, e para o Cristo Rei. O empregado que atendeu o meu pedido falou-me em inglês e o que me trouxe o gelado também. Mas o mais incrível é que a este último respondi também em inglês, não sei porquê. Ri-me sózinha porque realmente tudo estava a acontecer para me sentir uma verdadeira turista. À minha volta só ouvia falar em italiano, espanhol e inglês. E veio um grupo tocar bossa nova para a minha frente, e a vocalista tinha uma voz linda. E eu sentia-me deliciada...Mas levantei-me assim que acabei o gelado porque, pelos vistos, ainda tinha muito para andar.

E lá fui, calcorreando as ruas e subindo. Percebi que devia estar  a ir no sentido de Alfama, que sabia era para aqueles lados, e onde até já tinha pensado ir.  As tabuletas confirmaram. O que não sabia era que era para ir ao Castelo de S. Jorge. Quando dei conta estava a passar a Sé e a subir nessa direcção. Eu que evito tudo o que seja medieval, porque as minhas memórias dessa época não são lá muito leves, não me estava a imaginar a ir ao castelo sózinha. Espanto dos espantos: ao aproximar-me da entrada vejo expostos os inconfundíveis quadros do Georgi, que era o meu vizinho de Oeiras, e lá está ele sentado a pintar, e o filho mais velho ao lado. Que festa que fizemos! Foi uma grande surpresa para ambos, embora ele tivesse a certeza que já me tinha dito que tinha ganho um concurso da Câmara de Lisboa para expôr ali. A verdade é que eu não me lembrava e fiquei estupefacta com este encontro. Tirei-lhe uma fotografia, uma das tais que agora não consigo publicar.

Por falar em Georgi, ando para contar uma história que aconteceu há uns dois ou três meses. Uma grande, grande amiga, do Porto, preparou um jantar na sua casa, que é no Porto, para me apresentar o seu namorado, também do Porto. Ambos ansiavamos conhecer-nos porque já tinhamos ouvido falar muito um do outro. Mal tinhamos acabado de nos cumprimentar, disse-me que sabia que eu vivia em Oeiras e perguntou em que sítio concretamente, porque os avós tinham lá casa e sempre passou as férias lá, durante 30 anos. Comecei por explicar que já não estava em Oeiras, mas em Algés, e fui dando referências da casa onde vivia. Outro espanto dos espantos: afinal a casa dos avós dele era a colada à minha!...Era a casa onde vive agora o Georgi! Ficamos tão entusiasmados com esta descoberta que nem paravamos de falar para brindar...com as taças de champagne na mão, falavamos, falavamos, e não brindavamos. Até me perguntou se o Georgi autorizaria que ele entrasse lá para poder voltar a estar na casa de onde tem tão boas recordações, e só agora que estou a escrever isto é que me estou a dar conta que me esqueci de falar nisso ao Georgi. Mas como prometi ir visitá-lo em breve, lá a casa em Oeiras, com certeza que me lembrarei.

Sobre aquela "coincidência" com o namorado da minha amiga, por acaso falou-me hoje Jesus, e disse-me como este tipo de situação mostra como todas as pessoas envolvidas são importantes para mim, e como estamos no sítio certo no momento certo.

Bem, e lá fui para o castelo. Assim que lá entre "recebi" logo a indicação para subir umas escadas muito estreitas para um sítio muito alto. Mas cheguei a meio e voltei para trás. Pedi-Lhe desculpa mas não conseguia.

Andei por ali a deambular e a pensar que esperava bem que nenhuma memória desse tempo ficasse muito forte. Apreciei a paisagem que, de facto, é magnífica. R-mecebi alguma informação sobre a importância de Lisboa na minha vida e sobre a importância de estar naquele lugar. E voltei a ir parar em frente a umas escadas ainda mais altas e de acesso às ameias. Repeti que não era capaz e Jesus disse-me: "Já fizeste a viagem mais dura do Mundo e já foste ao espaço." Pois...não podia fugir. Subi. Cheguei lá acima a tremer, percebi que uma das memórias de vidas passadas relacionadas com vertigens vem mesmo de um lugar como aquele, senão aquele, limpei a energia dessa memória, aproximei-me o mais possível do limite para olhar para baixo e enfrentar o meu medo, e desci rápidamente. Mas ainda não ficou pacífico para mim.

Vim embora. Comovi-me ao entrar em lojas de artesanato e ouvir fado. Comovia-me ainda mais quando era Amália. Passei nas Portas do Sol e fui vê-lo a pôr-se no miradouro da Graça. Ao descer pelas ruas de Alfama ficou noite. Cheguei a casa exausta. E enamorada de Lisboa.

"Foste uma turista na tua cidade para te preparares para um dia seres uma turista pelo Mundo."





(À procura de um vídeo da Amália escolhi este por vários motivos: porque a letra da música é sobre Lisboa, porque tem imagens de Lisboa e porque a capa é a da praia de que falo neste texto.)



Digo: "Lisboa"
Quando atravesso - vinda do sul - o rio
E a cidade a que chego abre-se como se do meu nome nascesse
Abre-se e ergue-se em sua extensão nocturna
Em seu longo luzir de azul e rio
Em seu corpo amontoado de colinas -
Vejo-a melhor porque a digo
Tudo se mostra melhor porque digo
Tudo mostra melhor o seu estar e a sua carência
Porque digo
Lisboa com seu nome de ser e de não-ser
Com seus meandros de espanto insónia e lata
E seu secreto rebrilhar de coisa de teatro
Seu conivente sorrir de intriga e máscara
Enquanto o largo mar a Ocidente se dilata
Lisboa oscilando como uma grande barca
Lisboa cruelmente construída ao longo da sua própria ausência
Digo o nome da cidade
- Digo para ver.

Sophia de Mello Breyner Andresen

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

PERFECT DAY

Carcavelos?!...

Não estava a perceber porque é que tinha de ir para Carcavelos. Já tinha percebido que não era para passar o meu dia de folga a passear por Lisboa, como tinha planeado, mas sim para ir para a praia, mas continuava sem perceber porquê Carcavelos. Se há praias de que gosto tanto mais perto e até onde posso ir a pé...e se hoje até sou um golfinho, como Jesus me tinha dito ao acordar, porque é que não posso ir para a Praia dos Golfinhos, por exemplo, que é tão pertinho daqui?

Mas porque é que eu estava a argumentar? Por reacção mental. A nossa mente procura sempre um argumento lógico. E quando me dou conta desta reacção até eu me canso de mim. 

"Queres passar um dia perfeito? Deixa-te guiar."

Já no comboio, pensei o costume: Devia ter vindo mais cedo, para aproveitar mais. 

Apre, que sou mesmo cansativa. Mas a minha cabeça hoje não se cala?!...

Assim que vi o areal e o mar sorri abertamente. Que maravilha! Que sol quentinho! Que mar tão azul e tão calmo! Deixei-me guiar para o sítio certo. Não tinha ninguém por perto.

Descalcei-me, estendi a toalha na areia e deitei-me.

"Se tivesses vindo mais cedo a maré não estaria tão vaza e o areal não seria tão extenso.  E não poderias estar tão isolada. Precisas de estar assim, sem interferência de nenhuma energia que não seja da natureza porque vou activar a tua hipersensibilidade."

Senti a formar-se à minha volta um enorme círculo de Luz. E como se essa energia de Luz me estivesse a isolar do contacto com qualquer outra energia. Como se tivesse deixado de ouvir os sons da praia.

Vi Jesus a pegar no meu coração com as suas enormes mãos de Luz e a lavá-lo na água do mar.

"Estou a lavá-lo de toda a dor que tens sentido."
  
Senti-me tão comovida, que mais uma vez senti que tudo vale a pena para passarmos depois por momentos como este.  

"Não rejeitaste os desafios que te tenho proposto. Ainda que não os tenhas compreendido, aceitaste-os. Ainda que te tenha doído até aos ossos fizeste o que te pedi. Este é o teu grau de compromisso. Ontem chegaste à conclusão que não interessa tanto o que as pessoas sentem, mas sim o que fazem com o que sentem. Hoje eu digo-te que não interessa tanto o que os outros fazem com o que sentem, mas sim o que tu fazes com o que sentes. E tu fizeste o que tinhas de fazer. Se os outros fazem ou não, já não depende de ti." 

"E agora sim, vais nadar neste mar como um golfinho."

E se já estava a chorar de comoção, neste momento chorei mais ainda. Sentia-me como um verdadeiro golfinho, livre e leve a nadar num imenso mar azul. Até que me senti a voltar ao meu corpo deitado na areia. O sol aquecia-me e sentia-me embalada pela ondulação do mar. Uma paz envolveu-me. Mas uma paz que não era deste mundo. Uma paz e um calor. 

"Essa é a paz dos justos. Dos que fizeram o que tinham que fazer. E esse calor é o do meu manto; o manto com que te cubro."

Parecia a mensagem do Livro da Luz (de Alexandra Solnado), que se intitula "Calma" e que tem este texto:

Há uma calma.
A calma dos justos. Daqueles que fazem o que tem de se fazer.
Daqueles que estão onde têm de estar.
Seja esse lugar o que for.
E essa calma é a maior prova de que tudo o que acontece é para acontecer. Mas essa calma é mais.
Quer dizer que também fizeste o que era preciso para que as circunstâncias se desenrolassem. 
É a calma do "Finalmente, o fim." É a calma do dever cumprido.
Do dever cumprido e da alma emancipada.

Jesus



Adormeci. E quando acordei Jesus sugeriu-me que fosse para a esplanada esperar pelo pôr do sol. Pareceu-me perfeito. Próprio de um dia perfeito como Ele tinha prometido.

Sentei-me numa mesa sem ninguém muito perto, virada para o sol. Sentaram-se dois rapazes ao meu lado. Eram músicos e conversavam sobre os ensaios das  suas bandas. Perguntei a Jesus se me podia ir embora ou para outro lado. Que não. Chegou um amigo deles. Organizaram as cadeiras de maneira que um deles ficou quase em cima de mim. O que estava em frente até lhe chamou a atenção: "Olha que estás quase em cima da senhora." Pediram desculpa e afastaram-se mais um pouco. Mas veio o empregado da esplanada dizer que não, que não podiam afastar tanto a cadeira, que aquela cadeira tinha que estar de costas para a praia e a uma determinada distância da mesa. E isso gerou uma reacção do terceiro rapaz, o que tinha chegado por último e que também era músico. Uma reacção hilariante. Com comentários hilariantes. Uns atrás dos outros. O que me fez rir à gargalhada. Todos ríamos à gargalhada. Indigos no seu melhor, a sentirem-se desafiados no confronto com regras que lhes pareciam absurdas. Às tantas estava a sentir-me um bocado envergonhada de estar ali a rir-me tanto com três estranhos.

"E se te divertisses, só? Em vez de te envergonhares?"

É que não me parecia uma situação muito normal.

"De normal já não tens muito. E congratula-te por isso.  Por todo o trabalho que tens feito em desmontar tabus e preconceitos. Que como vês não servem para nada e só te impedem de te divertires mais e de seres tu."

Assistimos ao pôr do sol e fomos todos embora.

Quando estava a chegar a casa pensei em como o dia foi realmente perfeito. Mas não sabia que ainda não tinha acabado.

Encontrei nas escadas um vizinho que ainda não conhecia e que me interpelou a propósito das obras no prédio. As obras têm aspectos tão caricatos que acabamos por nos rir à gargalhada.  Estavamos os dois surpreendidos com tanta risota, durante mais de meia hora, entre duas pessoas que não se conhecem e ainda por cima a propósito de um tema que não costuma ser cómico. Mas já não me envergonhei. E entrei em casa a agradecer a Jesus pelo dia perfeito.

"Porque te deixaste guiar."